Você já se pegou repetindo uma ação quase automaticamente, sem nem perceber? Desde o modo como escovamos os dentes até as escolhas alimentares que fazemos, boa parte do que realizamos no dia a dia acontece no piloto automático. Isso ocorre porque muitos de nossos comportamentos são hábitos consolidados ao longo do tempo. Mas você sabe como eles são formados?

Os hábitos são moldados por um processo chamado loop do hábito, que envolve três etapas principais:

1. Gatilho:

É o estímulo que inicia o hábito. Pode ser um horário, uma emoção ou um ambiente. Por exemplo, sentir cansaço ao fim do dia pode ser o gatilho para pegar o celular e rolar o feed das redes sociais.

2. Comportamento:

É o que ocorre como resposta ao gatilho. No caso do exemplo, seria abrir as redes sociais e consumir conteúdo por um tempo.

3. Recompensa:

É a sensação ou resultado positivo que o cérebro associa ao comportamento. No caso, seria a sensação momentânea de distração ou relaxamento.

A recompensa não é apenas sobre "prazer", mas também sobre atender a uma necessidade emocional ou funcional. É isso que reforça o ciclo, tornando-o automático com o passar do tempo.

Hábitos simples x complexos

Estudos mostram que comportamentos mais simples, como beber um copo de água, tendem a se consolidar mais rapidamente, porque exigem menos esforço mental e físico. Já hábitos mais complexos, como começar uma rotina de exercícios, demandam mais tempo, energia e repetição para que se tornem automáticos.

É por isso que muitas vezes ficamos frustrados ao tentar mudar hábitos "grandes" sem antes trabalhar em passos menores e mais sustentáveis.

Como mudar um hábito?

Para transformar um hábito, é fundamental identificar os gatilhos que o iniciam e as recompensas que o mantêm. Após isso, o comportamento disfuncional pode ser substituído por um comportamento mais saudável e funcional.

Outro ponto crucial é a repetição: quanto mais vezes o novo comportamento é praticado, mais o cérebro o associa a uma recompensa positiva. Com o tempo, ele deixa de ser um esforço consciente e passa a ser automático.

Por exemplo: se o gatilho é o estresse e a recompensa é o alívio, você pode substituir o comportamento de buscar comida por técnicas de respiração ou até mesmo uma caminhada curta. A recompensa emocional continua a mesma, mas o comportamento é muito mais saudável.

Pronto para começar?

Na Mushin, entendemos que a criação de novos hábitos exige paciência e um passo de cada vez. Por isso, desenvolvemos o 21 Dias para Reequilibrar, uma jornada prática e guiada para ajudar você a dar os primeiros passos na construção de uma rotina mais leve e conectada.

O que você encontra neste projeto?

• Orientações simples e práticas para começar hábitos sustentáveis.
• Reflexões para identificar gatilhos e recompensas.

Grandes transformações começam com pequenas ações. Vamos juntos? Descubra o equilíbrio que você merece com a Mushin.